TERREIRO AXÉ ABASSÁ DE OGUM
domingo, 23 de outubro de 2011
NÃO TOQUEM EM NOSSOS TERREIROS
Coletivo de Entidades Negras lança campanha: Chega de Intolerância - Não toquem em nossos terreiros
Campanha visa mobilizar a comunidade religiosa a defender seus direitos e esclarecer o restante da população que as religiões de matrizes africanas precisam ter seus ritos respeitados e não podem sofrer perseguição religiosa pelo fato de praticar sua fé.
O Coletivo de Entidades Negras (CEN), organização política do Movimento Negro que se encontra em 17 estados da Federação lança hoje a campanha Chega de Intolerância - Não toquem em nossos terreiros em parceria com a agência de publicidade Multiplike - Tecnologia | Informação | Comunicação e com o apoio da agência de notícias Afropress.
Segundo Marcio Alexandre M. Gualberto, coordenador geral do CEN, esta campanha tem como objetivos fundamentais "mobilizar religiosos e religiosas para saírem da passividade e defenderem seus direitos. Nosso povo tem o hábito de esperar que alguém faça por eles, é importante sair do imobilismo e ir à luta". Para o Coordenador Geral, os casos de intolerância religiosa vêm aumentando em todo o país e têm sido frequentes ataques físicos tanto às casas religiosas, quanto às pessoas. "Enquanto a intolerância religiosa está ligada aos xingamentos ou comportamentos discriminatórios a situação é grave, sem dúvida, mas está num determinado patamar. Quando passa a agressão física, a cusparadas, agressões com a Bíblia, invasão de terreiros, derrubada de muros, queima de santos e mesmo assassinatos como temos visto em Manaus, então é sinal de que estamos mesmo por nossa própria conta e, se não agirmos, seremos sempre as vítimas preferenciais daqueles que querem tornar o Brasil um pais fundamentalista de viés evangélico-pentecostal", afirma Marcio Alexandre.
A campanha, que destaca a expressão "Não toquem em nossos terreiros", inspira-se na campanha Touche pas a mòn pote (não toque em meu amigo), lançada em 1985, em Paris, para combater a crescente onda de racismo naquele país. Marcio Alexandre afirma que a idéia de dizer, não toque em nossos terreiros é um alerta, é um aviso é um sinal de que aquele terreiro (tal como o amigo, na França), não está sozinho, está protegido, há quem zele por ele.
A campanha será lançada hoje em todas as mídias sociais brasileiras e, no dia 20 de novembro, quando ocorre a VI Caminhada Pela Vida e Liberdade Religiosa, em Salvador, haverá o lançamento oficial da campanha que se propõe permanente e em nível nacional.
Contato:
Marcio Alexandre M. Gualberto (Coordenador Geral do CEN)
22 2664 1213
Acesse: http://www.caminhadaazoany.blogspot.com
AUDIÊNCIA EM FÓRUM CRIMINAL,MAIS UM CASO DE INTOLERÂNCIA RELIGIOSA
Audiência ouve testemunhas de crime ocorrido em 2006.
A yalorixá Jaciara Ribeiro dos Santos, do terreiro Ilê Abassá de Ogum, vítima de intolerância religiosa em março de 2006, deve ficar frente a frente com seus agressores em audiência na 5ª Vara Criminal, no bairro de Sussuarana em Salvador, nesta quinta-feira (20), a partir das 8 horas. Com repercussão no País, o crime, ocorrido na Avenida Sete, centro comercial da capital baiana, resultou na prisão dos dois camelôs evangélicos Valdinei Dias Santos e Walter da Conceição Ribeiro.
Os dois respondem a processo por ofender e tentar agredir a religiosa depois de ouvirem, como resposta à saudação “Jesus lhe ama”, o bordão com referência ao candomblé “Ogum também”. Segundo a testemunha de acusação Raimundo Coutinho, que estará presente na audiência de amanhã, foi o primeiro caso de prisão em flagrante por intolerância religiosa do Brasil. “Presenciei a alteração dos dois ambulantes, de bíblias em punho, a agredir mãe Jaciara”, afirma Coutinho.
Para o presidente da Comissão de Promoção da Igualdade (Cepi) do Legislativo estadual, deputado estadual Bira Corôa (PT-BA), o episódio é emblemático por envolver uma família de religiosas com histórico marcado pelo preconceito. “Jaciara descende de Mãe Gilda, do Abassá de Ogum, que sofreu e teve a saúde agravada a partir de agressões como essas, além de invasões ao seu templo e uso indevido de sua imagem em publicação ofensiva”, lembrou o parlamentar.
Mãe Gilda morreu de infarto no dia 21 de janeiro de 2000. Seus familiares, liderados por Jaciara, conseguiram reparação por danos morais na Justiça baiana, um marco na luta contra a intolerância religiosa. Na audiência de amanhã, o assessor da Cepi, Marcos Rezende, que é um dos coordenadores do Coletivo de Entidades Negras, acompanhará os depoimentos na Vara Criminal.
O que: audiência sobre caso de intolerância religiosa contra mãe.
Onde: 5ª Vara do Fórum Criminal de Salvador, na Av. Ulisses Guimarães, 3º andar.
Quando: dia 20/10 (quinta-feira), a partir das 8 horas.
Fonte: Coletivos de Entidades Negras - CEN
quarta-feira, 25 de maio de 2011
DIA DA ÁFRICA - DEBATE ABAETÉ ÁFRICA RELIGIOSA
DIA DA ÁFRICA - DEBATE ABAETÉ ÁFRICA RELIGIOSA, um álbum no Flickr.
HOUVE A PRESENÇA DO ADIDO CULTURAL DA NIGÉRIA AYÓ AYANWALE, DEPUTADO ESTADUAL BIRA COROA, PROFESSORES DE HISTÓRIA, JOCÉLIO - PRESIDENTE DO MALÊ DEBALÊ, COORDENADOR DA CASA DA MÚSICA - ABAETÉ E ALUNOS/AS DA ESCOLA ESTADUAL ROTARY E COORDENADO PELA YALORIXÁ JACIARA RIBEIRO. REALIZADO PELO AXÉ ABASSÁ DE OGUM E BLOCO MONAS ODARA E APOIO DO DEPUTADO ESTADUAL BIRA COROA. LOCAL: CASA DA MÚSICA DO ABAETÉ EM ITAPUÃ.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
I SEMINÁRIO - INTOLERÂNCIA RELIGIOSA E COMUNIDADE DE TERREIRO E POSSE DA HERDEIRA DO ILÊ ASÉ OMI LESI
TEMOS A HONRA DE CONVIDÁ-LO/A PARA O 1º SEMINÁRIO- INTOLERÂNCIA RELIGIOSA E COMUNIDADE DE TERREIRO E PARA A POSSE DA HERDEIRA DO "ILÊ ASÉ OMI LESI" À REALIZAR-SE NOS DIAS 28 E 29 DE MAIO EM ITINGA, LAURO DE FREITAS – BAHIA.
CONTAMOS COM SUA PRESENÇA
ENDEREÇO:
RUA JARDIM TAUBATÉ , QUADRA 7- LOTE 127- LAURO DE FREITAS - BAHIA CEP-42700-000
INFORMAÇÕES: (71) 8763-6286
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INFORMAÇÕES: (71) 8763-6286
terça-feira, 17 de maio de 2011
CURSO DE INTERAÇÃO DOS SABERES SOBRE HISTORIA E CULTURAS AFRICANAS E AFROBRASILEIRAS
segunda-feira, 16 de maio de 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER
PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA NACIONAL, DIVULGADA PELO SENADO EM MARÇO DE 2011, REVELA QUE A MAIORIA DAS BRASILEIRAS (60%) ACHAM QUE A PROTEÇÃO À MULHER MELHOROU APÓS A APROVAÇÃO DA LEI MARIA DA PENHA. QUASE TODAS (98%) JÁ OUVIRAM FALAR DA LEI, QUE ENDURECEU A PUNIÇÃO AOS AGRESSORES NOS CASOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICAS. MAS, PARA 66% DAS ENTREVISTAS, A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NÃO DIMINUIU E, PELO CONTRÁRIO, AUMENTOU.
FONTE: http://www.generoracaetnia.org.br/pt/publicacoes/recomendadas/item/541-viol%C3%AAncia-dom%C3%A9stica-e-familiar-contra-a-mulher.html
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